Como medir a escalabilidade de uma startup?
O conceito de escalabilidade pode ser um importante indicador do real potencial de uma startup. Veja o que avaliar antes de firmar uma parceria.
Parcerias com startups são ótimas soluções criativas para quem deseja mais inovação em um ambiente profissional.
No entanto, em meio a um ambiente tão rico e diverso, iniciantes nesse tipo de assunto podem acabar ficando perdidos na hora de escolher o parceiro ideal para seus projetos.
Um bom indicador para quem deseja um trabalho a longo prazo com grande potencial de crescimento é o conceito de escalabilidade.
Compreender se uma startup possui espaço e estrutura para se desenvolver de forma sustentável pode ser a garantia de uma parceria muito mais segura e duradoura.
Por isso, nesse artigo traremos algumas observações de como avaliar esse processo de forma clara e objetiva. Vem com a gente!
O que é escalabilidade?
Basicamente, o termo escalabilidade se refere à capacidade de uma empresa de crescer e se desenvolver sem enfrentar grandes obstáculos ou limitações técnicas.
Em outras palavras, a escalabilidade é a capacidade de aumentar a produção, os serviços e os resultados sem comprometer a qualidade ou a eficiência.
É uma característica muito importante, especialmente para as empresas que buscam expandir seus negócios e atingir novos mercados.
Podemos pensar nesse item como um importante indicador de sucesso, já que empresas escaláveis têm mais chances de se manterem competitivas e se destacarem no mercado no longo prazo.
Como medir a escalabilidade de uma startup?
O conceito de escalabilidade pode ser aplicado a praticamente todos os tipos de negócios. Inclusive as startups.
Claro que a avaliação desse tipo de projeto é cheia de particularidades. Afinal, essas muitas vezes possuem menos experiência de mercado e poucos dados de amostragem.
Contudo, é possível fazer algumas observações básicas que podem ajudar no desenvolvimento de projeções mais realistas e embasadas sobre o potencial desses projetos.
Existem várias maneiras de medir a escalabilidade de uma startup, veja algumas dessas formas.
1. Métricas de crescimento
Primeiramente, temos que considerar alguns quesitos importantes. Por isso, as métricas de crescimento são uma forma eficaz de medir a escalabilidade de uma startup.
Alguns desses indicadores mais comuns incluem o número de usuários ativos, a receita mensal recorrente (MRR), o valor da vida útil do cliente (LTV), a taxa de crescimento mensal (MGR), a taxa de retenção de usuários e a taxa de conversão de usuários.
Esses registros vão ajudar em uma projeção inicial do potencial da startup selecionada, permitindo que potenciais parceiros e investidores tenham uma ideia do que pode ser aproveitado e do que pode ser melhorado dentro desse projeto.
2. Eficiência operacional
Em segundo lugar, é preciso estar atento à eficiência operacional da startup, esse item se refere à capacidade da empresa de expandir suas operações sem aumentar significativamente seus custos fixos.
Uma startup escalável é aquela que pode aumentar sua produção, sua base de clientes ou seu alcance sem aumentar desproporcionalmente os custos de infraestrutura.
Temos sempre que ter em mente que projetos dessa natureza surgem em ambientes controlados e de menor pressão. Uma vez que essa situação muda, é preciso ter garantias de que o projeto vai se adaptar a um maior volume de produção.
Esse indicador é fundamental quando falamos de trazer essas startups para dentro de fluxos de trabalho muito pesados, que são comuns às grandes corporações. Portanto, é preciso estar bem atento a esse detalhe.
3. Tecnologia
A tecnologia é um elemento crítico da escalabilidade de uma startup. Uma startup escalável geralmente possui ferramentas inovadoras, que permitem a expansão de suas operações sem grandes aumentos em seus custos fixos.
Tecnologias que automatizam processos, reduzem a necessidade de mão de obra e permitem a escalabilidade sem aumento proporcional de custos são particularmente bem-vindas.
Ainda mais quando falamos de empresas e investidores que desejam mais inovação de processos dentro de suas empresas e projetos.
A verdade é que hoje em dia chega a ser até difícil imaginar a viabilidade de startups sem a presença de tecnologias inovadoras e soluções digitais criativas.
Por isso, geralmente é na tecnologia que vive o maior potencial de uma startup. Apesar de ser um indicador óbvio, é sempre importante ressaltar esse ponto.
4. Modelo de negócios
O modelo de negócios de uma startup também é um fator importante na escalabilidade. Um planejamento sustentável é aquele que permite à empresa um crescimento de negócio que se mantenha no longo prazo.
Ou seja, além da capacidade de atrair clientes, esses projetos devem oferecer inovação e serviços que sejam capazes de reter e engajar continuamente seu público-alvo.
A boa notícia é que cada vez mais existem modelos de negócio inovadores no mercado. A lista de opções é imensa, e cada uma se adequa melhor a um perfil específico de empresa.
Quando falamos de corporações, por exemplo, projetos de inovação aberta, ou open innovation, são uma excelente alternativa para quem deseja aumentar a produtividade dentro de uma empresa. Vamos falar mais sobre isso no decorrer deste artigo.
Por que a inovação aberta pode aumentar a escalabilidade de empresas e startups?
Em resumo, a inovação aberta é uma estratégia que envolve a colaboração com terceiros. Sejam eles outras empresas, organizações e indivíduos, para desenvolver novas ideias, produtos ou serviços.
Esse tipo de parceria ajuda na escalabilidade de empresas e startups, pois promove a colaboração entre projetos de grande potencial e corporações já consolidadas no mercado.
Unindo o melhor dos dois mundos, esse modelo de negócio pode ser a chave para o crescimento empresarial, tanto de grandes empresas quanto startups.
Confira alguns dos principais exemplos de como a inovação aberta pode ajudar nesse processo.
1. Acesso a recursos e conhecimentos externos
A inovação aberta permite que as startups acessem recursos e conhecimentos externos que podem não estar disponíveis internamente.
Isso pode incluir acesso a tecnologias avançadas, conhecimentos especializados e habilidades complementares que podem ajudar a impulsionar o crescimento da startup.
Por outro lado, esses projetos promissores podem trazer mais inovação e modernidade para os processos de trabalho em grandes empresas.
A troca vai ser a constante que permite o desenvolvimento da escalabilidade nesse projeto, ajudando no amadurecimento de ambas as partes envolvidas.
2. Compartilhamento de riscos e custos
Quando as startups colaboram com outras empresas, organizações e indivíduos na inovação aberta, elas podem compartilhar os riscos e custos envolvidos no desenvolvimento de novos produtos ou serviços.
Isso pode reduzir o ônus financeiro da startup e permitir que ela se concentre em outras áreas importantes, como marketing e vendas.
Com menos encargos financeiros e com uma estrutura adequada, essas iniciativas podem também ter mais tempo para solucionar problemas através da criatividade.
Isso traz muito mais segurança para o desenvolvimento de projetos que sejam elaborados com mais calma e tranquilidade.
3. Acesso a novos mercados
A inovação aberta pode permitir que startups e empresas acessem novos mercados ou nichos de indústria que podem ser difíceis de alcançar sozinhas.
Isso pode ajudar a aumentar a base de clientes e impulsionar o crescimento, tanto da startup quanto da empresa parceira.
Promovendo um intercâmbio entre experiência e juventude, inovação e tradição, a inovação aberta é muito necessária em um mercado de trabalho que se torna cada vez mais diverso e plural.
Essa parceria, portanto, pode abrir importantes portas para os dois lados. O que é excelente, afinal, o mercado moderno é feito de conexões valorosas.
4. Melhoria contínua
A inovação aberta pode ajudar as startups a manterem-se atualizadas com as últimas tendências e tecnologias.
Esse perfil mais inquieto e dinâmico é fundamental em um momento onde vivemos um intenso processo de transformação digital.
Com uma cultura de inovação bem afiada, é possível promover a melhoria contínua para ambos os lados envolvidos na parceria.
Isso só tem a colaborar para um relacionamento de longo prazo, não apenas com startups e empresas, como também com clientes e consumidores.
Portanto, parcerias de open innovation podem ser a escolha mais certeira quando falamos de inovação de processos.
Onde encontrar os melhores projetos de inovação aberta?
Claro que encontrar a parceria certa pode ser um grande desafio. Ainda mais para profissionais ocupados, que não têm tempo para uma longa pesquisa qualitativa.
Como ressaltamos aqui, fazer uma projeção de escalabilidade não é uma tarefa fácil. Demanda muita pesquisa, trabalho e, acima de tudo, experiência.
Por isso, esse trabalho demanda uma credibilidade enorme de seus responsáveis. A boa notícia é que existe uma solução perfeita para quem deseja trazer inovação para sua empresa, sem correr riscos.
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