Transição para um Ecossistema Circular em 6 passos
Aprenda como criar valor por meio do ecossistema circular em 6 passos
Publicado por Bridge Ecosystem I Escrito por Aline Faria – Pesquisadora da FEA/USP
Ecossistemas de negócios têm um forte vínculo com inovação. Nesse sentido, destacamos aqueles que buscam esses preceitos para transformar a sua vantagem competitiva de modo a contribuir (também) com o meio ambiente. As questões ambientais do nosso planeta já são datadas, e diversos tipos de atores na nossa sociedade contemporânea se expressam e agem de acordo com essas preocupações.
Assim, ecossistemas de negócios também podem ser — e muitos são — desenvolvidos de forma a contribuir para uma mudança de uma economia linear para uma que seja circular. Isso é, produtos (ou partes deles) retornando à cadeia de produção, em vez de simplesmente descartados. Entretanto, a transição apresenta desafios para muitas corporações. Essa mudança pode envolver mudanças no modelo de negócio em si, no produto (por exemplo, acrescentar alguma característica que possibilite o retorno mencionado) e até mesmo em regras ou leis daquele país ou região.
Pensando mais estritamente no nível da firma e do seu ecossistema circular, existe um planejamento com ações que podem facilitar a transformação ou a criação de um modelo de negócio para que o ecossistema consiga cumprir o objetivo da circularidade.
Além do clássico reduzir (usar menos material e energia), desacelerar (usar por mais tempo) e reciclar (reutilizar produtos ou partes deles), Ellen MacArthur Foundation e McKinsey desenvolveram um framework que vai um pouco além. Nesse framework, cada ação apresenta grandes oportunidades de negócios para ecossistemas circulares. É importante lembrar que, aqui, a interação e interdependência entre os seus atores é de crucial relevância. Mais especificamente para a transição para (ou criação de) um ecossistema circular, as forças dos atores são unidas para que, de fato, as oportunidades possam ser percebidas e aproveitadas com o trabalho conjunto. Assim, os atores podem, de maneira conjunta, criar valor para o consumidor final por meio de seu ecossistema circular.
Abaixo, colocamos esse framework com cada uma das 6 fases.
1. Regenerar
Uma ampla gama de ações para proteger e melhorar a biocapacidade do planeta. Aqui, temos um afastamento de fontes fósseis limitadas, em direção a energias limpas. Isso envolve a recuperação de terras, bem como a restauração ou proteção de ecossistemas. Devolver recursos biológicos à natureza, como por meio da compostagem, também se enquadra nesta categoria.
Quer saber sobre os demais passos para implementar a estratégia de economia circular? Então confira aqui o artigo na íntegra.
Não deixe de conferir também o case de sucesso da startup Yattó com a Suvinil e como eles desenvolveram um plano de Logística Reversa e Economia Circular.
Esta é uma produção realizada pelo Bridge Ecosystem, Joint Lab entre a USP e a 100 Open Startups, que tem como objetivo a geração de novas metodologias e ferramentas para a gestão de ecossistemas de inovação.
A iniciativa foi criada com intuito de gerar metodologias e ferramentas para gestão de inovação e empreendedorismo no contexto de ecossistemas e veio em resposta à manifestação de gestores de open innovation que apontaram que a prática da inovação já não podia ser tão bem explicada pelas teorias, modelos e conceitos tradicionais.
A gestão de ecossistemas de inovação é tema essencial para a open innovation. Por isso, todos os meses, o Bridge Ecosystem tem espaço garantido na Open Innovation Week | Oiweek, principal encontro dos atores do ecossistema de inovação para trocar conhecimento, cocriar soluções e gerar oportunidades de negócio.