Investir em startups: conheça os tipos de investimentos e saiba como você pode começar a investir já
As startups são responsáveis pela criação de milhares de soluções inovadoras, que estão revolucionando o mercado. Assim, investir em startups é um bom caminho para faturar muito com esses negócios.
As startups nascem, geralmente, com poucos recursos financeiros. Muitas vezes, os próprios sócios-fundadores investem em seus negócios para poderem iniciar as operações. Juntando um pouco de dinheiro ali e aqui, esses negócios podem ir para frente – ou não – dependendo de como a solução se destaca no mercado, se a solução tem um alto grau de inovação e também como ela é recebida pelo seu público-alvo. No cenário mais positivo, essas startups vão precisar de mais dinheiro para escalarem e amadurecerem. E quem entra na cena são os investidores.
Diferentemente do que muitos pensam, investidores não são apenas bancos, fundos e pessoas que possuem milhões disponíveis para realizar aportes. Hoje, podemos dizer que qualquer pessoa pode se tornar um investidor de startups, ciente dos riscos e oportunidades desse tipo de investimento. Nesse artigo, separamos as principais categorias de investidores e como cada um opera. Veja:
Tipos de investidores de startups
Investidores-anjo: são indivíduos que investem seu próprio dinheiro em startups em estágios iniciais (early stage). Esses aportes variam de startup para startup e, claro, de investidor para investidor.
Em quase todos os casos, os investidores-anjo são os primeiros investidores que uma startup vai ter. O papel desse tipo de investidor é muito importante para as startups que ainda estão em processo de firmar a sua marca, a sua solução.
Em geral, os investidores-anjo têm experiência no setor em que a startup está atuando, mas não é obrigatório ter esse background. Contudo, se o investidor tiver essa experiência de setor, ele, com certeza, terá um papel importante de aconselhamento ou mentoria sobre os processos da startup.
Muito importante: receber feedbacks e contribuições é um processo de enriquecimento mútuo. Para a startup, é a oportunidade de ajustar rotas enquanto ainda está em processo de amadurecimento. Para os investidores, é uma oportunidade de exercer uma influência e passar conhecimento, contribuindo para a ascensão do negócio. Vale sempre lembrar que open innovation é sobre colaboração!
Além disso, os investidores-anjo, em geral, possuem uma rede de contatos valiosa. Assim um bom investidor-anjo pode abrir muitas portas para as startups.
Investidores de crowdfunding: são indivíduos que investem pequenas quantias de dinheiro em uma startup por meio de plataformas de financiamento coletivo, geralmente em troca de recompensas ou participação futura na empresa.
O crowdfunding é uma modalidade de investimento que vem crescendo muito nos últimos anos. No mercado, há plataformas com focos diversos e, por isso, pesquisar qual delas se enquadra melhor no seu perfil, qual o ticket médio e quais startups compõem o portfólio, por exemplo, são caminhos para entender mais sobre essa estratégia de captação de recursos.
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Podemos afirmar que os investidores-anjo e os investidores de crowdfunding representam um papel de extrema importância para as startups que estão amadurecendo. São pessoas do cotidiano, que sabem da importância da comunicação e da colaboração. Essas ações são de extrema valia para ambas as partes. Esses investimentos são muito comuns e, como o valor mínimo costuma ser mais baixo em comparação com as demais modalidades, não representam tanto risco para o investidor.
Venture Capital: traduzido para o português, capital de risco, são fundos de investimento que investem em startups em estágios mais avançados. Esses fundos realizam rodadas de investimentos a partir da Série A à Série G, a depender do fundo. Quanto maior a rodada (A, B, C, D etc.) maiores são os aportes.
Os unicórnios, por exemplo, são titulados assim quando já realizaram diversas rodadas, como o Série E e Série F.
Os fundos de venture capital, em geral, têm um histórico comprovado de investimentos bem-sucedidos e podem fornecer recursos adicionais, como equipe de gerenciamento e suporte de marketing.
Investidores institucionais: são fundos de pensão, bancos e outras instituições financeiras que investem em startups. Eles geralmente têm grandes quantidades de capital para investir e podem ser menos propensos a correr riscos.
Investidores corporativos: são corporações estabelecidas que investem em startups. Essa modalidade vem crescendo muito a partir da adoção da estratégia de open innovation pelas corporações.
Essas corporações podem investir para ajudar as startups a desenvolverem suas soluções, fornecendo espaços e equipamentos para testagem, e podem adquirir uma tecnologia por completo, visando a inovação em seus produtos, serviços e processos, ou mesmo entrar em novos mercados.
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Conheça mais sobre smart money e como é ele importante na hora de investir em startups
Smart money é um termo usado para descrever o investimento feito por investidores experientes e bem-sucedidos em startups e outras empresas emergentes.
Esses investidores geralmente têm uma grande rede de contatos e experiência no setor em que a startup está atuando e são capazes de fornecer aconselhamento e suporte valiosos para ajudar a startup a crescer e se desenvolver.
Além disso, eles têm a capacidade de atrair outros investidores, como venture capital e investidores institucionais, aumentando assim a probabilidade de sucesso do investimento.
É importante notar que o termo “smart money” não se refere necessariamente ao tamanho do investimento, mas sim à qualidade e experiência do investidor. Investidores-anjo experientes, fundos de venture capital e investidores institucionais são exemplos de investidores de smart money.
Portanto, entender essas categorias de investimento é essencial para identificar como você pode apostar e sair ganhando. A relação investidor-startup requer muita transparência e comunicação. O processo pode ser muito mais tranquilo e leve se ambas as partes se comprometerem com o único objetivo: o crescimento da startup.
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