Inovação disruptiva: entenda o conceito e como aplicá-lo na sua corporação

Veja o que representa o conceito de inovação disruptiva e confira seis dicas para tirar suas ideias do papel

Uma corporação, ao adotar a estratégia de open innovation, vai se deparar com alguns outros conceitos, que complementam o de inovação aberta. Esse leque de conceitos, que, na prática, representam ações, planejamentos e métricas, são essenciais para que os processos inovadores continuem sempre evoluindo. Um desses conceitos complementares é o de inovação disruptiva. 

Dentro do universo corporativo, a partir de novas demandas de mercado, as inovações precisam seguir processos de criação diferenciados. Assim, a inovação disruptiva assume um papel grandioso: o de fugir do padrão, de criar algo totalmente novo para o mercado, de mudar os rumos de um setor. 

Entenda o que é inovação disruptiva

Inovação disruptiva é o processo pelo qual uma nova corporação ou tecnologia surge e se torna dominante em um mercado estabelecido, geralmente mudando as regras do jogo. Isso pode acontecer de várias maneiras, como a introdução de um produto ou serviço mais barato, mais fácil de usar ou mais acessível.

Uma das mais famosas histórias de inovação disruptiva é a da empresa de tecnologia Apple e seu impacto no mercado de música. Com o lançamento do iPod e do iTunes, a Apple mudou a forma como as pessoas compravam e ouviam música, tornando o processo mais fácil e acessível. Isso levou à queda dos vendedores de música em CDs e, posteriormente, à ascensão do streaming de música.

Outro exemplo é o Pix, sistema de pagamentos instantâneo lançado no final de 2020, que simplificou, agilizou e tornou gratuitas as transferências de dinheiro, reduzindo bastante a utilização de métodos convencionais como DOC, TED, boletos bancários e, em muitos casos, substituindo o próprio uso do cartão de crédito ou débito para compras.

É importante notar que a inovação disruptiva não é necessariamente boa ou má, mas simplesmente muda as regras do jogo e pode ter um impacto significativo na forma como as coisas são feitas. Além disso, as corporações estabelecidas podem enfrentar dificuldades para competir com as novas empresas ou tecnologias disruptivas, pois elas podem estar muito enraizadas em suas práticas antigas.

6 passos para criar inovações disruptivas 

Existem várias maneiras de se elaborar inovações disruptivas, mas algumas dicas gerais incluem:

Identificar problemas e necessidades não atendidas: é importante estar atento aos problemas e necessidades dos clientes que ainda não estão sendo atendidos pelas empresas existentes. Isso pode incluir problemas comuns ou necessidades que as pessoas nem sabem que têm.

Pensar fora da caixa: para criar algo realmente disruptivo, é importante pensar fora da caixa e olhar para as coisas de maneira diferente. Isso pode incluir a combinação de tecnologias existentes de maneiras inovadoras, ou a aplicação de uma tecnologia de um outro setor no seu.

Seguir tendências tecnológicas: é importante estar ciente das tendências tecnológicas emergentes e como elas podem ser aplicadas ao seu setor. Isso pode incluir a inteligência artificial, a Internet das coisas ou o blockchain, por exemplo.

Leia também: Como ficar por dentro das principais tendências de inovação

Testar e validar: é importante testar e validar sua ideia antes de investir tempo e dinheiro em sua implementação. Isso pode incluir a realização de pesquisas de mercado, a criação de protótipos ou a realização de testes com clientes potenciais.

Fazer parte ativamente do ecossistema de inovação: dentro do ecossistema, você tem a oportunidade de fazer benchmarking com líderes em inovação de outras corporações, que podem ter passado por situações semelhantes à sua. Além disso, dentro do ecossistema, estão as startups líderes em inovação. Com elas, as possibilidades de se cocriar soluções disruptivas são muito expandidas. Aproveitar o poder da rede para entender, se conectar, conhecer soluções e trazê-las para o seu dia a dia é um processo riquíssimo. 

Capacitar-se constantemente: a educação corporativa, baseada nos conceitos de Lifelong Learning e Lifelong Connected, é indispensável. É a partir da capacitação em rede que você vai estar preparado para os desafios do mercado, ampliar seu olhar, e aprender a identificar e solucionar as dores dos seus clientes. 

Lembre-se de que a inovação disruptiva pode ser incerta, e não há garantia de sucesso, mas seguindo essas dicas e tendo uma mentalidade aberta e inovadora, as chances de sucesso aumentarão.

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