Autonomia e direitos de decisão na inovação
Aprenda como criar uma estratégia de inovação mais ágil a partir dos conceitos de autonomia e direitos de decisão
Publicado por Bridge Ecosystem / Escrito por Alejandra Flechas – Pesquisadora da FEA/USP
Em textos anteriores, apresentamos vários exemplos práticos de corporações que desenvolveram suas inovações aplicando a lógica de ecossistema de inovação, como o caso da Michelin, do iFood e da Tesla. Do ponto de vista macro-organizacional, a forma como estes casos evoluíram pode parecer fluido e bastante orgânico, porém, muitas mudanças internas e estruturais tiveram que acontecer para atingir os resultados esperados.
Neste texto, a pesquisadora Alejandra Flechas aborda duas dessas mudanças que empresas inovadoras têm aplicado e que, apesar de parecerem óbvias e simples, acabam sendo muito complexas e determinantes no comportamento inovador das organizações: a autonomia e os direitos de decisão.
A autonomia, no âmbito organizacional, refere-se à capacidade dos indivíduos de terem a liberdade e critério para planejar e executar suas tarefas como acharem melhor. Já os direitos de decisão se referem ao componente da governança organizacional, no qual é definido quem decide o quê e sob quais condições.
Mas o que tem a ver esses conceitos com os processos de inovação das empresas?
Bastante se fala que, para as empresas serem consideradas competitivas no contexto atual, devem aderir a um comportamento mais empreendedor, que está relacionado com ser mais inovador a partir da criação e capturar valor de formas inéditas e mais ágeis. Para isso, as empresas devem adotar um conjunto de valores e orientações que modifiquem vários processos, incluindo a tomada de decisões. Para ser mais ágil, a empresa deve adotar um desenho organizacional mais horizontal onde mais indivíduos tomem decisões e consigam avançar sem mais delongas nas suas atividades.
Acesse o artigo na íntegra e confira como implementar a autonomia e os direitos de decisão dentro do seu negócio!
Esta é uma produção realizada pelo Bridge Ecosystem, Joint Lab entre a USP e a 100 Open Startups, e que tem como objetivo a geração de novas metodologias e ferramentas para a gestão de ecossistemas de inovação.
A iniciativa foi criada com intuito de gerar metodologias e ferramentas para gestão de inovação e empreendedorismo no contexto de ecossistemas e veio em resposta à manifestação de gestores de open innovation que apontaram que a prática da inovação já não podia ser tão bem explicada pelas teorias, modelos e conceitos tradicionais.
A gestão de ecossistemas de inovação é tema essencial para a open innovation. Por isso, todos os meses, o Bridge Ecosystem tem espaço garantido na Open Innovation Week | Oiweek, principal encontro dos atores do ecossistema de inovação para trocar conhecimento, cocriar soluções e gerar oportunidades de negócio.