Diversidade em startups: 3 motivos para você criar a sua estratégia
Diversidade em startups: e a sua startup ainda não implementou ações, saiba que você pode estar ficando para trás.
O objetivo não é criar medo e criticar se a sua startup ainda não investiu em políticas de diversidade e inclusão. Acontece que, hoje, qualquer tipo de empresa, sendo startup ou não, precisa se atentar ao tema para poder marcar uma maior presença no mercado, a partir de uma cultura cheia de propósito e que abrace suas pessoas, de colaboradores a clientes. O tema é sensível, sim, mas não tenha medo de trazer o debate para a sua realidade.
Agora, se a sua startup já está com uma estratégia definida, então parabéns! Mas fica o alerta: não é porque você já está trabalhando a diversidade e inclusão que você não precisa trazer mais inovações para abordar o tema, certo?
Afinal, os conceitos de diversidade e inclusão estão em constante evolução. Isso porque novos estudos, percepções e novas estratégias, ligadas à Transformação Cultural, estão sendo desenvolvidas e aplicadas diariamente.
Neste artigo, separamos 3 motivos para você implementar ações de diversidade e inclusão que vão revolucionar a forma como a sua startup é vista.
Motivo 1: Investimentos
Toda startup deseja, em algum momento, captar em rodadas de investimentos, certo? Pois bem, saiba que fundos de investimento estão cada vez mais exigentes em relação às políticas de diversidade e inclusão que as startups possuem.
Quer somar mais pontos numa avaliação para captação? Então tenha em mente a importância de ter um programa que abriga ações de diversidade e inclusão.
Mas vale reforçar: diversidade e inclusão vão muito além de estruturar ações para constar que você tem um política que preza pela ética e pela moral. Assim, é necessário ter um plano sólido, com mapeamentos, pesquisas, dados, e com um desenho de como as suas ações vão gerar impacto no curto, médio e longo prazo.
Motivo 2: Reconhecimento de Marca
A startup que é diversa e inclusiva consegue conversar com mais personas, impactando diretamente o Brand Awareness. Ou seja, o mapeamento de possíveis clientes precisa considerar a diversidade do público. Não é mais comum você definir uma persona com características genéricas.
Vamos supor que a sua startup possui um produto inteiramente com o foco no gênero feminino. Definir apenas os nomes, interesses, localizações, faixas etárias, entre outras características basta? Hoje, não mais.
Há diversos marcadores sociais que precisam ser analisados, que vão refletir como as suas personas são diversas. Segundo a startup Blend.Edu, especializada em diversidade e inclusão, os principais marcadores sociais são: gênero, pessoas com deficiência, diversidade racial, comunidade LGBTQIA + e vulnerabilidade social.
Pensar também no quanto seus canais e materiais de marketing – por exemplo, site, blog, redes sociais e central de atendimento – são inclusivos é de suma importância. Prezar por campanhas que possam ser consumidas por todos é inclusão.
Trabalhando, então, a diversidade e a inclusão como parte de uma estratégia de reconhecimento de marca, a sua startup aumenta as chances de ser lembrada, aumentando, portanto, a escalabilidade do negócio.
Motivo 3: Engajamento da equipe
E quando você olha para dentro da sua startup, ela promove diversidade e inclusão para os colaboradores? Quem são eles? Quais são os seus interesses? Onde vivem? De que grupos minorizados fazem parte?
O ambiente de trabalho vai muito além de ser um local com foco inteiramente no negócio, nas vendas, no crescimento. Empresas que continuam com essa visão restrita tendem a ter uma rotatividade de funcionários muito grande. E isso pode ter diversas explicações: falta de uma cultura que enxergue o funcionário como PESSOA, resistência ao novo, falta de diversidade e inclusão.
A cultura de uma empresa precisa ser planejada COM e PARA os colaboradores. Assim, um programa de diversidade e inclusão precisa conter ações de comunicação, treinamentos, capacitação, planos de infraestrutura e acessibilidade, considerando espaços físicos e digitais, dados sobre os funcionários, criação de espaços para trocas de informações, como canais de denúncia, entre outros.
Ações como essas mencionadas reforçam o propósito e valor da marca para com os seus integrantes, e está comprovado: o engajamento e a satisfação aumentam. Assim, empresas que estão tratando seus colaboradores como PESSOAS conseguem reter mais talentos.
Ainda falando de engajamento interno, a liderança da startup precisa respirar cultura, precisa abraçar as políticas de diversidade e inclusão e não soltá-las nunca. O exemplo sempre será a liderança. E tem como, sim, trabalhar o business em conjunto com as ações de diversidade e inclusão. O planejamento de OKRs, com métricas bem definidas, é um exemplo. Assim, o crescimento do negócio anda com a cultura.
E só para reforçar: diversidade e inclusão não são responsabilidades integrais do RH, tá bem? Normalmente, esse tema fica por conta apenas da área de pessoas, mas o RH precisa ser o facilitador da discussão, trabalhando para unir todas as áreas da empresa!
Leia também: Diversidade e inclusão: qual a importância para a Transformação Cultural?
Diversidade em startups: tirando ideias do papel
E aí, convencido(a) da importância de se estruturar um programa de diversidade e inclusão? Esperamos que sim!
Aqui, apresentamos apenas 3 motivos, mas pode ter certeza de que a lista de pontos positivos é longa, e é bem satisfatório quando você consegue implementar um pontinho que seja da estratégia de diversidade e inclusão.
Vale a pena ler: Gestão de Cultura: conheça ferramentas para tirar as suas ideias do papel